Morte em Vida
Morte em Vida
Só, no meio do nada, o nada se perde, se perde a alma
A alma clama, a chama arde, queima a calma
Loucura repleta de medos, vacilos andantes
Pernas cambaleiam no hospício do mundo
O homem se fere na adaga do ódio
O desespero corrompe a coragem imatura
Suspiros agonizantes, gritos coléricos
A vida se esvai no orgulho ferido
Na esperança perdida
No amor proibido
Na felicidade adiada
No império da raiva
Sem sentido se segue
Na imensidão do desespero
E de olhos fechados tudo se perde
Já não se encontra mais sentido
Então o fim.