AMOR DESATINADO
No silencio de meus dias de vida impura,
Onde o amargo sabor me levou a saudade,
Uma aurora brilhante e cheia de desventuras.
Murchou a prometida flor de minha mocidade.
O sol que brilhou os meus primeiros desatinos,
Apagou o seu brilho deixando a sombra.
No clarão e seu calor que não me assombra.
O que resta; Apenas um jovem peregrino.
Um doçe beijo de donzela sempre suplicou.
Nos vagos e agonizantes momentos da vida.
Um amor de injúrias cruelmente lhe devorou.
Sua estrela que se apagou com a vaidade.
Tristes ilusões lhe perseguiu nas trevas,
Sem ter no horizonte da vida a eternidade.