AMOR DESATINADO

No silencio de meus dias de vida impura,

Onde o amargo sabor me levou a saudade,

Uma aurora brilhante e cheia de desventuras.

Murchou a prometida flor de minha mocidade.

O sol que brilhou os meus primeiros desatinos,

Apagou o seu brilho deixando a sombra.

No clarão e seu calor que não me assombra.

O que resta; Apenas um jovem peregrino.

Um doçe beijo de donzela sempre suplicou.

Nos vagos e agonizantes momentos da vida.

Um amor de injúrias cruelmente lhe devorou.

Sua estrela que se apagou com a vaidade.

Tristes ilusões lhe perseguiu nas trevas,

Sem ter no horizonte da vida a eternidade.

Marolla
Enviado por Marolla em 27/02/2008
Reeditado em 11/10/2019
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