A Fria Muralha da Morte
Tão lindo e silencioso
Em seu túmulo frio
Embaixo da pedra negra,
No escuro vazio.
Dorme solitário o Vampiro
Somente o escuro como companhia.
Tudo é silêncio,
Lá longe uma luz fugidia ...
Serão acesas quantas velas
Por sua alma?
De que adiantam, se elas não lhe trazem calma
E nenhum consolo?
Quanto tempo assim vagará
Preso em seu corpo impuro
Aquele espírito tristonho
Dentro destes frios muros?
2003