"MORRER DE AMOR!".

É de ti ingrata, que só te amo,

esta dor que sinto,

que me puseste eterna,

cruel,

a devorar-me o peito

E este amor em mim...

amarga como absinto...

doi-me ele muito,

mas não me sai,

não tem mais jeito...

e morro, todos os dias por ti,

um pouquinho eu pressinto...

e que amor mais doce,

que morte doce...

mata-me com dor...

com muita dor...

devagar...

bem devagar...

e é tudo que eu acho... perfeito...

Athos de Alexandria 12-03-08