Manhã Cinzenta Da Alma
Está tudo tão calmo, parado
Tudo tão mortificado, inapto
Que não me surpreende este desejo
De partir sem demora e sem receio
Uma manhã apagada e calma
Contaminando toda a minh’alma
Banhada por esta brisa gélida
Enredando a fria vida pérfida
Há um sol luminoso aqui por fora
Porém minh’alma, por dentro, chora
Como manhã de sol que está cinzenta
E a toda e qualquer beleza afugenta
Só uns poucos raios me alcançam
E por um milagre me esquentam
É o sorriso daqueles que me amam,
E que a minha confusão enfrentam