ACENDE A LUZ DO TEU LAMPIÃO
Erque-te da escuridão em que te encontras, dileto amigo,
Acendendo a luz de teu velho e precioso lampião,
Tu que és, em essência, um corpo lucífero no firmamento,
A repelir as trevas, na busca permanente da luz.
Infunde em tua consciência corretas fagulhas de luz,
Despertando, de vez, ilusões em ti adormecidas,
Aprimorando-te pelas virtudes , externamente embaciadas,
Para alçar vôos sublimes nas mais supremas alturas.
Ante os olhos dos homens, que a tua luz brilhe eternamente,
Mantendo sempre, vivos e em vigor, o azeite e o pavio do lampião,
Trazendo nele ardente a centelha da alma, que é divina,
E descortinando a vida do espírito sobre a fugaz matéria.