O Útero (Ayahuasca)
“O Útero”
Foi então levada para conhecer o início de tudo
Do ritual transportada para uma grande bolha
Escuro, havia sons de água por todos os lados
Apesar de vazio, o lugar era por demais apertado
Sentiu-se ali não árvore, nem caule, mas folha
Pequenina, era ela agora também uma semente
A apreciar onde começava o milagre da vida
Viu células de minúsculas se tornando grandes
Cores que nunca visualizara de tão radiantes
Dançando naquele bebê em perfeita harmonia
Viu como crescia aquela coisinha pequena
Sua visão ultrapassava o tridimensional
No princípio era transparente o seu corpinho
Feito cristal, via-se tudo do lindo anjinho
Mas as trotadas do coração foi mais especial
Quando trotava com força o seu coraçãozinho
Luzes eram emitidas intensamente de dentro pra fora
Amarelo claro, azul ceu e de um verde clarinho
A visão da criação era pra ela um filme cristalino
E ficou olhando aquela alquimia perdida nas horas
Queria poder pintar a tonalidades daquelas cores
Mostrar o quanto era lindo o poder da criação
Dizer a cada mãezinha que tem uma sementinha
Que dever cuidar como se fosse uma florzinha
Regando a cada dia a bendita dádiva da gestação
Sorria e agradecia por ali estar naquele instante
Pela oportunidade de se adentrar e se conhecer
Da verdade do choque inicial estava resgatada
E o pai que lhe dizia pelo coração coisas engraçadas
Quis mais um sorriso ao coração dela oferecer
Levou-a então até o homem de sorriso amoroso
E fez suas mãos ao peito dela se entrelaçar
Ficando diante de um Cristo que era puro sorriso
Notando que de suas mãos pulsavam um colorido
Ouvia da voz que lhe auxiliava: Quer trabalhar?
“O Útero”
Foi então levada para conhecer o início de tudo
Do ritual transportada para uma grande bolha
Escuro, havia sons de água por todos os lados
Apesar de vazio, o lugar era por demais apertado
Sentiu-se ali não árvore, nem caule, mas folha
Pequenina, era ela agora também uma semente
A apreciar onde começava o milagre da vida
Viu células de minúsculas se tornando grandes
Cores que nunca visualizara de tão radiantes
Dançando naquele bebê em perfeita harmonia
Viu como crescia aquela coisinha pequena
Sua visão ultrapassava o tridimensional
No princípio era transparente o seu corpinho
Feito cristal, via-se tudo do lindo anjinho
Mas as trotadas do coração foi mais especial
Quando trotava com força o seu coraçãozinho
Luzes eram emitidas intensamente de dentro pra fora
Amarelo claro, azul ceu e de um verde clarinho
A visão da criação era pra ela um filme cristalino
E ficou olhando aquela alquimia perdida nas horas
Queria poder pintar a tonalidades daquelas cores
Mostrar o quanto era lindo o poder da criação
Dizer a cada mãezinha que tem uma sementinha
Que dever cuidar como se fosse uma florzinha
Regando a cada dia a bendita dádiva da gestação
Sorria e agradecia por ali estar naquele instante
Pela oportunidade de se adentrar e se conhecer
Da verdade do choque inicial estava resgatada
E o pai que lhe dizia pelo coração coisas engraçadas
Quis mais um sorriso ao coração dela oferecer
Levou-a então até o homem de sorriso amoroso
E fez suas mãos ao peito dela se entrelaçar
Ficando diante de um Cristo que era puro sorriso
Notando que de suas mãos pulsavam um colorido
Ouvia da voz que lhe auxiliava: Quer trabalhar?