Rosa Amarela

Os Colibris não mais a desejam,

Também o fruto definhará

Nas suas pétalas anêmicas –

O gineceu está escondido num

Longo vestido escuro qual a penumbra

Que habita seu quarto do convento.

É Rosa Amarela,

Oculta qual ouro no solo quando ninguém o conhecia.

Com terço na mão,

Rosa vai ao jardim do mosteiro todos os dias,pela manhã,

Juntar-se com os jasmins para fazer

A fotossíntese.

O sol é curto, Rosa então recolhe-se aos confins:

Do claustro junto a Cristo.

Arquelau de Satna
Enviado por Arquelau de Satna em 18/06/2010
Código do texto: T2327516
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