NAS MÃOS DE DEUS...

Vai ser a tarde, navegada de sonho e utopia...

Contagiando imaginação em bela poesia

Sendo enveredada ao cais pleno do Amor...

Este poeta, alimentado de Ti, Deus, expõe Teu Clamor...

Pedes-me desta nossa Vida, sem destino certo, um tempo,

Para ser traduzida em palavras vindas do vento...

E, sem notar, contabilizo verso atrás de verso

Em minhas mãos abençoadas pelo Teu Universo...

Segredo maior que, esta nossa Vida, não possui resposta,

Sendo remédio para viver, poeta, como Gostas,

Iluminado pela inspiração de Ti, Santo e Puro Deus;

Alvoroçando meu coração poético onde, agora, Vives, entre dedos meus...

A tarde, veleja, entre temporal interior e chuva forte

Coincidindo fé, natureza, desnudar e rota para Teu Norte

Onde, ao chegar na Tua constante partida, segredos são:

Revelações de uma Vida que, para Ti, só tem coração...

De que vale ilusório da matéria plena de efemeridade?

Liberdade caduca, no “mundo” das coisas, sem Tua Verdade?

Homem-Poeta, adulto nos seus pretéritos, presentes e futuros,

Enxerga, ao despossuir-se da temporalidade, seus escuros...

Um Mundo novo reabre na sinfonia das ondas do mar...

E este navegador, no agora, pertencente ao Mundo do além-mar

Cambaleia entre mistério e sua decodificação plena,

Muito além, desta passagem do oceano terreno que, eleva-se à luz serena

Da Vida Eterna...

(Alexandre Tambelli, São Paulo, 6 de abril de 2004 - 16:58h)

Alexandre Tambelli
Enviado por Alexandre Tambelli em 23/09/2006
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