Cortinas de fogo

Onde na madrugada que a vida se apagou em vermelho

E os desdobros de papéis molhados secaram ao sol

Nesta poesia mal escrita que não se exibe ou se apresenta

Mas se esconde entre os escarros do saber humano

E aprisiona alma num canteiro de rocha fria.

Ateia fogo ao que te prende e sede a poesia desta vez

Resgata o papel que secou de ti e escarra sobre tua vergonha

Aprisiona o mundo no que te prendeu à rocha e acenda tua vela

Ateia tuas cortinas de fogo sobre ti e acenda o teu mundo.

Luan Santana
Enviado por Luan Santana em 17/09/2010
Código do texto: T2504514
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