PRONTUÁRIO DE VÉSPERA

Ouvir a noite aos pingos

gemidos de ungüento

e os frascos vazando suor

como a mesma dor sem oco

pelos corredores

a prescrever reservas.

Pudera alcançar a mão

de que acode o fiel

e pedir em sigilo

um varrer vigoroso

nos quintais d´alma

(...) mas qual

ainda respira de hojes

a dor em festa que resta

para amanhã.

Célio Pedreira
Enviado por Célio Pedreira em 06/10/2006
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