O poema do criador

Olhar o infinito,

Saber que tudo que não vejo,

Disseram-me um dia! “não tem fim”

E me sinto pequeno.

Perdido naquela imensidão,

Vagueia meu pensamento.

Vivo às vezes invento.

Berro em todas as direções...

Grande é o infinito!

Meus olhos cansados,

Auxiliados por lentes,

Vidrados, por vezes censurados.

E eu ainda emocionado,

É o infinito em minha frente.

Eu ainda sem acreditar...

Continuo ali, olhos sem piscar.

Pedacinho de Deus ali tão pertinho,

Olho como cresce a vida,

Até faço preces,

E eu ainda sem acreditar...

Estrelas, luas, planetas...

Infinidade de cometas.

Eu ali poeta, olhando pra cima,

Milhões de inspirações.

E eu ali poeta,

Pensando em minhas lamentações.

Se um dia quis mudar,

Essa era minha chance.

Era a vida a me chamar,

Hora de recomeçar, viver!

Eu ali postado, presente do criador.

E em minha face o maior poema já terminado...

Allan Ribeiro Fraga

ESCRITOR FRAGA
Enviado por ESCRITOR FRAGA em 11/01/2011
Reeditado em 31/01/2011
Código do texto: T2723039
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