DEPOIS DA TEMPESTADE

Eram quase três horas da tarde,

O sol havia sido encoberto,

O dia havia se tornado noite,

O vento era um açoite..

Vinha com uma força tremenda!

Derrubando, destruindo

As árvores balançavam,

Muitas delas não resistindo!

Caiam sobre a rede elétrica,

Em cima dos automóveis, do muro.

Dentro de casa, eu via a cena tétrica

Através da janela, estava tudo escuro...

Minhas roseiras balançavam

Minhas rosas...pobrezinhas

Será que o vento as levava?

Furioso demais, como vinha?

Pensei em sair para fora,

Colher as delicadas flores,

Mas a chuva e o vento,

Não me permitiram tal intento...

Então a tempestade passou,

Vi no outro dia que o muro,

A forte ventania derrubou.

(Foi levando tudo o que encontrou)

Mas em meu jardim,

As rosas ainda ficaram,

Perfeitas em seu lugar,

Para que eu pudesse meditar!

Compreendi o que aconteceu:

O que era duro o vento derrubou,

Mas as roseiras maleáveis,

Se inclinaram e ele passou...

É preciso compreender a natureza,

E saber com ela coexistir...

Pois com tal força e velocidade,

É melhor não resistir..

É preciso ser maleável,

Saber se curvar, se amoldar

Para depois da tempestade

Voltarmos ao nosso lugar!

Restaram as rosas e a mensagem

De toda essa ventania

Das rosas tirei uma fotografia

E da mensagem, fiz poesia....

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 12/06/2011
Reeditado em 13/06/2011
Código do texto: T3030211
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