Apalpe como Puder
Quando o vento beira mar beira em mim
Beira-me um arrepio contente de estar assim
Tranquila, serena e sem fim
Basta-me estar, basta-me ser
Pois basta-me sentir saber
Qualquer coisa de água fresca
Areia molhada e sol existente
Tudo quanto é novo hoje é tudo tão familiar
como um ciclo de ondas que voltam
vou avançando conforme as marés
construindo novos castelos, desenterrando tesouros
e apalpando a imensidão com os meus pés.