BATALHA COM O MEU SER

Saí ferido
D’alguma batalha,
Mas estou bem...
Reuni de novo
A pouca tralha,
Fritei um ovo,
Mas, logo,
Logo estarei zen...

Perdi o tato,
Alguns dedos...
Só não perdi de fato
O medo
De amar tal qual
Um “doudo”!...

Parece quê
Passaram um rodo
No meu sentir,
E que doído
Acabei doido
De tão roído,
Mas antes assim
Que retorcido
Ou morto...

Içarei velas ao mar
Em busca de um novo porto,
Onde me haja ancorar
A de novo encorajar!

Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 27/09/2011
Reeditado em 28/09/2011
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