Trago trancafiado no peito um desejo latente
De gritar aos quatro ventos um grito de liberdade
Cansada, pés sangrando das pedras pontiagudas
Ao subir e descer das encostas agrestes da vida
Só, como peregrino, desnuda ou vestida
No meio de tantos, moribundos e feridos
Que andam a esmo fugindo na escuridão
Da tétrica e fétida estação da ilusão
Um rio, uma barca, um barqueiro
Águas mansas e límpidas, a travessia
A esperança, o crepitar da chama da energia
Um grito que fez pulsar o coração aflito
Trespassou a Alma no refúgio da aurora
Enfim, a luz surgiu, no meio da escuridão.
De gritar aos quatro ventos um grito de liberdade
Cansada, pés sangrando das pedras pontiagudas
Ao subir e descer das encostas agrestes da vida
Só, como peregrino, desnuda ou vestida
No meio de tantos, moribundos e feridos
Que andam a esmo fugindo na escuridão
Da tétrica e fétida estação da ilusão
Um rio, uma barca, um barqueiro
Águas mansas e límpidas, a travessia
A esperança, o crepitar da chama da energia
Um grito que fez pulsar o coração aflito
Trespassou a Alma no refúgio da aurora
Enfim, a luz surgiu, no meio da escuridão.