Versos Negros
Ode às Almas errantes
Seus mistérios e segredos
Suas sinfonias soturnas
Por orquestras decadentes
De instrumentos silenciosos
Apenas o som do vento
Atravessando o tempo
Que urge em seus ciclos
Desfalecendo em horas
Por lamentos de dor
Escondem-se nas profundezas
Consumidas por angústia
Conscientes da devastação
Condenadas à decadência
Grilhões da amarga ilusão.
Enclausuradas nos esquifes
Das frustrações e desejos
Na tumba, uma epígrafe
Versos negros, negros versos,
“Quem, por brumas, optou”.
Ode às Almas errantes
Seus mistérios e segredos
Suas sinfonias soturnas
Por orquestras decadentes
De instrumentos silenciosos
Apenas o som do vento
Atravessando o tempo
Que urge em seus ciclos
Desfalecendo em horas
Por lamentos de dor
Escondem-se nas profundezas
Consumidas por angústia
Conscientes da devastação
Condenadas à decadência
Grilhões da amarga ilusão.
Enclausuradas nos esquifes
Das frustrações e desejos
Na tumba, uma epígrafe
Versos negros, negros versos,
“Quem, por brumas, optou”.