Almas Eternas

Almas em encontros e desencontros
Buscando um sinal entre Corpos
De compromissos em outras vidas
Assumidos em outras circunstâncias
Em um abraço, entre a terra e o infinito,
As Almas em silêncio apenas sentem
As dores das cicatrizes torturantes
O desvario da constante implenitude,
Desta forma, a estagnação mesmo abstrata,
Cria formas, as formas criam negras cascas,
A reversão evolutiva mergulha no caos
Nas brumas, a estrela cai na amplidão,
Pois voraz e inexorável é o tempo
Que não permite retornos pregressos
Não desvenda o amanhã, é impenetrável,
Aguardando, ansiosas, o Dédalo do Destino,
Almas renascem na finitude da Vida. 

verita
Enviado por verita em 11/03/2012
Código do texto: T3547543
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