Destino

O homem, diante do vendaval
Que perfaz amargos ciclos
De sua caminhada na vida
Atribui a culpa dos insucessos
A um enigmático destino
Aceita a sobrevivência
Submete-se à condenação
Crendo ser seu quinhão de sina

Sem entender a causa e efeito
Letárgico ignora a essência
Que a existência é patrimônio
A única herança individual
E que sua dilapidação resulta
Na omissão de descobrir
Sua real missão de busca
Das plenas realizações 

O Destino é traçado na mente
É construído a cada instante
Na criatividade do pensamento
Por nós, em nós, nas obras
Por nós, em nós, no verbo
Na única certeza absoluta
O Livre Arbítrio equilibrado
É o veículo da felicidade.

verita
Enviado por verita em 09/06/2012
Código do texto: T3713942
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.