BRUMAS
(Ps/134)
Absorta e envolta em densas brumas,
atravesso o silêncio na geleira do espírito
e chego a porta da realidade; não consigo pensar.
Cadê a inspiração e o meu ponto de referência?
Nada de palavras, estado eminente da alma, intervalo
do espírito que se esvai como fumaça.
Necessito de um glossário e a configuração do espírito ,
que permitirá a descristalização das palavras,
pertinentes, do meu momento envolto!
Mexer no pensamento é sensível.
Jogos da alma com o pensamento... submetidos
a chacota das bases fundamentadas.
Reluto com o espírito e com os meu gelos que
serão vistos, quem sabe um dia, como verdades,
de uma realidade, das minhas brumas densas,
garimpando letras num instante de inspiração!
(Ps/134)
Absorta e envolta em densas brumas,
atravesso o silêncio na geleira do espírito
e chego a porta da realidade; não consigo pensar.
Cadê a inspiração e o meu ponto de referência?
Nada de palavras, estado eminente da alma, intervalo
do espírito que se esvai como fumaça.
Necessito de um glossário e a configuração do espírito ,
que permitirá a descristalização das palavras,
pertinentes, do meu momento envolto!
Mexer no pensamento é sensível.
Jogos da alma com o pensamento... submetidos
a chacota das bases fundamentadas.
Reluto com o espírito e com os meu gelos que
serão vistos, quem sabe um dia, como verdades,
de uma realidade, das minhas brumas densas,
garimpando letras num instante de inspiração!