sala de testes

O destino insiste em testar minha fibra,

desequilibra e depois convoca o vento,

envia regalos nefastos escuros pacotes,

deixa que cascavéis tentem seus botes;

Em testar minha fibra o destino insiste,

e resiste aos meus mais lídimos pleitos;

elege a insípida companhia da solidão,

e antes que eu peça vocifera seu, não!

Em testar minha fibra insiste, o destino,

no pino do sol, ele tolhe minha sombra;

permite triunfo duro do jugo dos maus,

clamo por ouros envia o naipe de paus;

Minha fibra o destino insiste em testar,

jogar a sua meleca no ventilador ligado;

permite que a fumaça turve minha luz,

furta o Cirineu que ajudava com a cruz;

Destino é ginete Deus o tem na palma ,

que confiança no saber Dele me baste;

eu sei que, depois que polir minha alma,

por certo a colocará num lindo engaste...