MISTÉRIOS DA NOITE

Quando a noite se faz viva

A morte de tudo se apodera

A filosofia renasce

O lamento se faz prece

A noite é o cetro da morte

A ocasião de Judas

O vale-tudo da sorte

O ambiente das musas

Sentimentos se renovam

Cupidezes atormentam

Quando o VERBO se faz homem

Invadindo assim o tempo

Noite, se foste infeliz

Foste-o pela fé

Pela morte DEUS a consumir

O desígnio a se cumprir

Prostraste-lhe aos pés

Mas estás a triunfar

Qual soldado a defender

Grande pátria, a Mãe gentil

Sem temores a morrer

Pela causa nada vil

Longe cá já posso ver

nosso mundo a compreender

A grandeza de teu cetro

Ao futro tão incerto