Despertar da escuridão

No leito triste e sombrio

Jazia um corpo estirado

Que a espera do desenlace

Agoniza amargurado.

As horas se vão ao longe

E este se põe a pensar

Tão pouco tempo me resta

Que pode a vida me dar.

E em silêncio se cala

Na mais sincera oração

E a Deus o ser pequenino humilde pede perdão

Tal como um calafrio

A brisa sopra a janela

Que escancarada anuncia

Á vida ainda o espera

A luz por todo seu corpo

A revigorar o seu ser

Faz renascentes para a vida

Não há mais tempo a perder

Retome sua viagem

No mundo da expiação

Fazendo de suas provas,

O brilho do seu perdão.

Juvenal Luiz

juvenal bastos
Enviado por juvenal bastos em 03/05/2007
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