Aos olhos de quem o viu

Águas claras cristalinas

Nas montanhas vem brotar

Seu destino bem ligeiro

Segue os rios rumo ao mar.

E os veios longos que o irriga

Vem às margens fecundar

Deixando um rastro de flores

Perfume a exalar.

E assim num breve descanso

Um manso recato azul

Refletem no seu remanso

Seus rumos de norte a sul.

E a cheia de súbito lhe escoa

Com seu extinto voraz

A lhe arrastar correntezas

Em gestos que lhe comprais

Cascatas e cachoeiras

Desfrutam a tombilhar

Segredos que a natureza

Revela-te ao ver passar

E em meio à brisa e às rochas

Se encanta a desfilar

Águas claras que outrora

Correram bravias para o mar.

E o sol ao longe descama

Seus raios de cores mil

Exuberante beleza

Aos olhos de quem o viu

Juvenal Luiz ,13 de maio de 2007

juvenal bastos
Enviado por juvenal bastos em 13/05/2007
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