NAMASTÊ

Namastê

Um sentimento me cala a alma...

Como se fora um grito contido pela afonia

O peito bate em compasso de gratidão

Pela paz recebida...

Pela companhia amiga...

Pelo afeto que reina no lar

Pela paz que me concedes

No anônimo cotidiano

Por enxergar as bênçãos que peço

O socorro que reclamo...

Por sentir em mim

Como brisa em calmaria

Que não estou só

Pois só não poderia

Atravessara a estrada

E acertar o rumo...

Oh! Pai!

Pelo amor que em mim pulsa

Pela prece partilhada

Na noite justa...

Por meus pés que caminham

Mesmo sobre urzes e espinhos

Pela lágrima que corre

E doce, me acalanta

Por sentir Tua presença

Tanta!

Por não me sentir só

Mesmo sem viv’alma

Em redor!

Pelo amigo que me alcança

Pelo amor que chega

Trazendo esperança

Por tudo enfim

Porque olho pra mim

E sinto o Teu perfume

Pelo lume que é

Ter fé...

Namastê!

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Joselma de Vasconcelos Mendes
Enviado por Joselma de Vasconcelos Mendes em 02/07/2007
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