Para quando eu partir...

E quando meu corpo quebrar como a velha charrete,

quem será o condutor a me guiar?

o que irei encontrar na terceira margem do rio?

Terei consciência da partida?

conseguirei desapegar-me da terra?

E meus filhos?

E o meu amor?

Como ficarão sem minha "charrete-corpo"?

O que será de mim sem suas presenças?

Darei conta de carregar meu fardo?

Pedirei para voltar?

Subirei em glória?

Para tantas perguntas, uma resposta lacônica:

Viva, o mais que puder!

Suerdes Viana
Enviado por Suerdes Viana em 06/09/2016
Código do texto: T5751738
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