TEMPO DE PARTIR

 
Quando no relógio do tempo
soar à hora marcada,
um último suspiro dos momentos
nessa presente caminhada.
 
E, tendo sido alma branda em atos,
a paz real será impetrada.
O fadário dos meus passos
há de se abrir em alvoradas.
 
Para a vida passageira que se rompeu,
uma outra brotará no infinito.
Nem é preciso dizer adeus,
o reencontro sempre é previsto!
 
 
Em meu olhar, um manso até breve,
para os que aqui deixarei.
Até que, o mesmo tempo os leve...
 
23/06/2007

 
 
 
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/07/2007
Reeditado em 02/11/2009
Código do texto: T583098