Não mais retorne à minha sepultura

Não mais retorne à minha sepultura

quando há muito, não me encontro ali

Lembres que ao alto minh’ alma fulgura

no sublime plano ao qual parti

Procure-me então, olhando às alturas

reconhecendo que jamais morri

Sintas que a esperança vence a tortura

sabendo que ainda velo por ti

Sou o pássaro que à janela canta,

o olhar de Jesus na figura santa

abençoando-te todo o ser

Sou fulcro firme a sustentar a planta

Sou ave inerte que se levanta

A criação te ensinando a viver