Vem de Deus, de mais ninguém

A caneta e um papel

Branquidão total e intensa luz

Vem surgindo lá do céu

Da fina flor o mel

Que logo em poucos versos me conduz

Inspiração surgiu de repente

Tão silente e quase dormente

Encadeando um turbilhão de emoções

Com a velocidade de uma estrela cadente

Permitindo as mais variadas sensações

Trazida por espíritos do bem

Vem de Deus, muito além e de mais ninguém

Que entre rosas e espinhos

Sempre nos abrem os caminhos

E nos guiam tão bem

A leveza e o sentido das palavras

Surgiu um oceano em meio ao deserto

Como pode assim tão bem arranjadas

Não são minhas em tudo ou quase nada

De onde chegaram, seguirão sem destino certo

Para mais uma caneta, um papel

Branquidão total, vindo do céu

Espíritos do bem, de muito além

Vem de Deus, de mais ninguém