O tempo.

O tempo

Não importa o tempo que desgasta a cada dia, nos faz crescer,

A todo custo, consome nossas gastas e regadas energias...

Aumenta nosso peso, que covardia? Mas, também é benção.

Torna forte nosso espírito, temos paz quando entregamos à “Deus”,

Colocamos no altar os momentos de nossas vidas, as aflições...

Então aprendemos que nossas forças foram diminuídas,

Já não são as mesmas; repousa no “Senhor Deus”.

Percebemos que as forças de nossos braços já não são suficientes...

Nossas pernas fraquejam, nossos olhos já não são os mesmos.

Só pela oração, vigília, jejum, constante, nos fazemos fortes.

Ganhamos batalhas, temos vitórias na força do “Espírito Santo”.

Gostaria de reviver minha meninice e ver a partir dela,

Toda grandiosidade desse nosso “Deus agindo todo dia”.

Como eu agora; muitos sentem e sabe o que é viver essa idade.

É ela que nos reporta a idade das eternas saudades...

Saudades do tempo em que às forças do braço eram valiosas.

O nosso falar apregoava conceitos elaborados, que mentira...

E não nos dava conta de que um dia já não mais valeriam.

Filhos crescem já não precisam da gente, são donos de suas vidas.

Assim como fizemos algum dia em nossa mocidade...

Para felicidade nossa, descobrimos que hoje somos dependentes.

O tempo se foi e a descoberta nos transforma em Filhos...

Obedientes, caminhantes em sua palavra, livres como nunca fomos.

Obrigada Jesus! Cilene

Cilene de Castro Dano
Enviado por Cilene de Castro Dano em 13/07/2008
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