INQUIETUDE

Aperta-me o peito,

O coração parece explodir.

A incerteza coroe os pensamentos,

Transfigurando o desejo de ir em frente,

O desejo de acertar.

Olho para o céu

Buscando um consolo no altíssimo,

Como um filho que busca um colo.

Sinto-me aprisionado por grilhões da indiferença.

Olho para as circunstâncias,

Sinto a solidão aproximar-se de mim

Sinto-me só, o silencio me incomoda.

Não sei que caminho seguir.

Há um desejo de fugir, ou se esconder.

Os caminhos são tortuosos.

Muralhas impedem a caminhada.

Pedras e espinhos ferem os meus pés...

À vontade de acertar enche o meu coração de animo,

Mas o medo, a incerteza a angustia me faz parar.

Inquieta-me a alma.

Os joelhos vacilam,

As mãos tremulas se erguem ao céu

Em suplicas busco a misericórdia divina.

Busco a fortaleza do Altíssimo.

Deus houve o meu clamor,

E ordena aos seus anjos

Que me guardem, e me protejam.

E a sua paz refrigera a minha alma.

Deus meu, Deus meu.

Senhor do universo

Toda honra e toda gloria

Seja dada a ti.

Tudo posso em ti Senhor,

Deste-me o sopro da vida.

Toda a força e poder estar

Em tuas mãos.

Tu és o meu Deus

O todo o poderoso.

Miguel Braga
Enviado por Miguel Braga em 12/10/2009
Código do texto: T1861447
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