***O Oleiro, eu o barro.***

Que pretensão não passar por nenhuma provação!

Se o Criador, que é Senhor e Salvador...

Foi provado, açoitado, humilhado, mas, aprovado

Eu, mero barro, não vou ser por Ele refinado?

Quando o barro é amassado

Pelo Senhor está sendo trabalhado...

Nem sempre está tão preparado

Ainda pode melhorar, precisa passar no fogo...

E queimar toda impureza...

Tu Oleiro, quando me tens em suas mãos!

Quer moldar-me como lhe convém

Fazer-me um vaso raro, vaso novo...

Em suas mãos... Apreciado e precioso

E tu serás, em minha vida glorificado!

Tu és O oleiro, eu o barro!

És fogo que consomes e purificas!

Sou barro ainda, e estou sem forma...

Em tuas mãos quero ser vaso de benção

Se preciso for, no fogo quero ser testado...

E por ti Senhor, ser aprovado.

Quando na fornalha sou purificado...

Para as provas estou sendo preparado

Se aprovado, estou pronto, posso ser usado.

Levas-me para as Nações, pois quero ser instrumento...

Eis-me aqui Senhor eu não lamento

Quero ser vaso em tuas mãos!