Soneto de Peleja

Cingí os lombos, vestí a armadura

Que diga o fraco: Forte sou agora!

Peleja! Seja noite ou seja aurora

Que a dor intensa n'alma é só brandura.

No espírito do homem, maior guerra:

A corrupção, a carne do pecado...

O dom da graça à guerra é conclamado

E a morte e a culpa, a graça as tais soterra.

Parai e olhai porém, que há mais caminho

E saiba: Nas batalhas no'és sozinho

_Meu Deus, estai conosco e dê-nos forças.

Que diga o fraco: Forte sou agora!

Peleja! Seja noite ou seja aurora

E que o caminho mal co'o bem distorças.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 17/03/2010
Código do texto: T2144035
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.