Nosso Eterno Senhor

Na rude cruz, foi Jesus crucificado

Vertendo seu sangue perfeito.

Por nós se entregou até a morte.

A comoção sentida foi tamanha

Que sensibilizou até os céus,

de ímpeto se entristeceu e bradou

Com seus raios e trovões o espetáculo de dor.

O dia se tornou em trevas

E o assombro a todos passou.

O vento se encrespou desatinado

Ao ver quão humilhado estava o Rei dos reis,

Seu próprio Criador. E as nuvens choraram

Abertamente com seu pranto consternador.

O lamento se espalhou entre o povo

Que admirado a tudo assistia.

Quem era realmente aquele homem

Que a muitos havia curado

E que sabiamente conduzia com amor?

Era o Filho de Deus Pai, o eterno Eu Sou.

Este divino Filho aqui tinha vivido

Entre os pecadores perdidos deste mundo.

Veio para resgatar a humanidade,

Dar sua vida por todos nós.

Enquanto sofria todo o escárnio,

Libertava-nos do destino infernal.

Mas a morte não pode triunfar

E Cristo ressuscitou dentre os mortos.

Trouxe ao homem o perdão do Pai,

Fez a nossa reconciliação.

Hoje temos acesso a Deus por isso

E a Ele devemos nossa adoração,

Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor.

São Paulo, 1 de abril de 2010.

Marcela de Baumont
Enviado por Marcela de Baumont em 01/04/2010
Código do texto: T2171498
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