Porto Seguro

Nas ondas da solidão a deriva,

Nesse infinito e solitário mar,

Busco na imensidão esquecida,

Um lugar para ancorar.

Mas a noite é solitária e fria,

Trabalha para sol abortar,

Impedindo o nascimento do dia,

Tudo para eu me afogar.

Raios e trovões anunciam:

Tempestades e tufões vão chegar,

Ondas trazendo agonia,

Tudo pra me intimidar.

Mas no mar encontrei complacência,

Jesus Cristo escutou eu clamar,

Levantou-me e acolheu-me em seus braços,

E como filho renasci pra brilhar.

Antonio Sergipano
Enviado por Antonio Sergipano em 14/10/2010
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