A MULHER SAMARITANA
JUNTO AO POÇO DE JACÓ.
       João:4; 1-18.


Jesus estava cansado,
Pelo calor fatigado,
Na cidade de Sicar.

Assentou-se junto a fonte,
Sob o sol causticante,
Querendo água tomar.

Sentado ali meditando,
Quando viu se aproximando,
Uma mulher ultrajada.

Que trazia no semblante,
Uma angústia constante,
Por ser sempre maltratada.

Sóbria e sem dizer nada,
Enche o seu pote d’água,
Como alguém que tem pressa.

Sem a mulher entender,
Jesus pede pra beber,
E dá inicio a conversa.

A mulher lhe respondeu,
Como sendo tu judeu,
Pede-me pra água te dar.

Pois não conheces a lei,
Que entre nós e vocês,
Não podemos nos falar?

E Jesus com todo amor,
A pobre mulher falou,
Se soubesses quem sou eu.

Tu então lhe pedirias,
Eu com amor te daria,
Mesmo sendo um judeu.

Da água aqui desse poço,
Pode ser velho ou moço,
Volta a beber em seguida.

Minha água é diferente,
Saciará para sempre,
Pois é a água da vida.

Quero que saibas mulher,
Que da água que eu der,
O que beber vai ficar.

Para sempre saciado,
E o cântaro transbordado,
Como uma fonte a jorrar.

Um tanto desconcertada,
A mulher pede apresada,
Dá-me dessa água senhor.

Pois já me sinto cansada,
De fazer essa jornada,
Em meu pesado labor.

Disse-lhe Jesus como amigo,
Vai e chamas teu marido,
E voltas aqui que te dou.

Ao que a mulher respondeu,
Por tudo que me ocorreu,
Não tenho esposo senhor.

Vendo a aflição de sua alma,
Jesus lhes fala com calma,
Porque tanta ansiedade.

Pois tivestes cinco maridos,
E esse que está contigo,
Não é teu isso é verdade.

Com essa declaração,
Jesus tocou-lhe o coração,
Com o mais profundo amor.

Seu coração fez arder,
Fazendo-a reconhecer,
Que estava ali o salvador.

24/10/2010
CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 24/10/2010
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2575359
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