Jejum

Mesmo entre as coisas fúteis.

Paciente...

ingerindo apenas água;

Sozinho de joelhos...

e essa mágoa,

Transforma até as coisas inúteis.

Será que é só sentindo dor?

Vai ver que nada disso é preciso,

Vai ver então,

que não sou dono do meu juízo,

A culpa é não ter tido amor.

Ora esse dom,

não me pertence.

Foi isso que me deixou cego,

Fazendo-me confrontar,

com meu ego,

A vida só é,

para quem vence...

Também quero alcançar essa vitória.

Mas é só o jejum,

que leva-me a glória.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 23/08/2011
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T3177538
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