Abelha
Guerreira de força cega
Sabre e Espadas em mãos
tua volúpia salta-lhe aos olhos
deixando-me na escuridão
Você
bailarina louca que é
com rima podre
de um refrão
insólito
tua cintura
esbraveja
em meus sentidos
Rima fria de copacabana
ou de acarajé de qualquer baiana
Guerreira louca com a colher
e a lingua
doce
como jardineira
espetei-me em alva orquidea
e me perdi em seus temperos
esbarrei em tuas cercas
e tu,.. louca que és...
me convidou para o café
dourado loiro
de suas entranhas
me cortaram as cabeças
em outras portas
as pontas dos pés
suave mulher
do eterno jardim.