Aquele que cria
Perpétuos amotinados
Súditos desbaratados
Pérfida sabedoria
Às mãos daquele que cria
As mãos daquele que cria
Pequenas criaturas abotoadas
Umas por cima das outras amontoadas
Desobedecem àquele que cria
Aos olhos daquele que via
À mente daquele que as cria
Em suas belas mãos belas
Além de mim, nada nelas há
Minha felicidade é sua alegria
Aos brancos dentes daquele que cria
Aos serrados olhos do que sorria
Pequeno mas grande
Somos assim somos
Somos o que somos e esquecemos o que fomos
Entristece-se aquele que cria
O peso daquele que cria
O choro daquele que cria
O fim da criatura que sorria