ATÉ

Francisco de Paula Melo Aguiar

É o limite posterior de tempo.

Pelo altíssimo gerado e fecundado.

Desenvolvido sem contratempo.

E nascido por todos inesperado.

É o limite espacial do ter no ser.

O término de uma distância.

Entre o gerar, fecundar e nascer.

Da estrela de Belém a relevância.

É inté, adeus, tchau, até à vista.

Até logo, até à próxima, até depois.

Da Sagrada Família, nunca desista.

Do jumento e de ambos, os dois.

Tudo é questão de vida e momento.

A ortografia não importa o dia e a hora.

Da manjedoura à cruz de tormento.

É aí onde a Luz do mundo mora.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 22/12/2020
Código do texto: T7141462
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