MUTAÇÕES
Eu não perdi o ouro
Salpicado nas janelas:
Foi o vento quem carregou ou
Foi o traiçoeiro engano de vasos
Mutantes como as estações sem frio.
Uma breve parada ao redor do cata-vento
E, sem querer perder um minuto,
A portinhola se debruça frente ao riso
Do rio esquivo e pequeno...
Como o polegar de uma criança.
São Paulo, 11 de janeiro de 2010.