A Loucura, Da Dona Felicidade!!!

Foi Em Um Dia Estrelado

Depois De Uma Longa

Noite Ensolarada,

Quando As Águas

Geladas Ferviam,

Evaporando bolhas de Gelo,

As Árvores Frutíferas Batiam

Suas Asas E Cantavam,

Tão Alto, Cochichando,

Enquanto Os Galos Latiam Forte,

Querendo Feijões De Gatos,

Mas De Olhos Vidrados,

Nos Aquários Onde Os Passarinhos

Nadavam Tristes, Por Não Terem

Ovinhos e Nem Filhotinhos,

Iguais Seus Irmãos Tubarões,

Que Vivem Por Aí, A Distribuir

Flores, Cantando Com Os Caracóis,

Que Voam De Flor Em Flor,

Num Cheira Que Cheira,

Sempre Miando Como Minhocas,

Que Pulam De Galho Em Galho,

Quase Caindo Nos Ninhos,

Cheios De Ovinhos,

Dos Gigantes Gatinhos,

Que Mugem Que Só, Igual

Ao Papagaio Da Vovò,

Que Vive A Mugir Tentando

Fugir, Por Baixo Da Cerca

Do Circo, Do Cirandinha,

O Mini Elefantinho, Que

De Grande Só Tem O Nome;

Parente Da Dona Serpente,

Toda Faceira, Toda Contente,

Pois Ainda Tem Um Dente,

Aquele Doente, Que Nasceu De Dia,

Enquanto A Lua Crescente,

Na Água Surgia Olhando

Pro Céu e Dizendo Assim:

Aí De Mim!!! Aí De Mim!!!

Que Seria Sem Este Jardim???

Tão Colorido!!! Meu Céu Florido!!!

Pequena Poetisa – Vana Fraga