Carol a borboleta

Carol é uma borboleta,

Azul com tênue tonalidade,

Voa com graça e suavidade

No jardim da faculdade.

Ninguém liga pra ela

Quando voando pela manhã,

Vê com curiosidade,

Jovens com seus livros,

Rumando pra seus destinos.

Carol cada dia descobre uma nova flor,

Pra ela é uma felicidade,

Foge dos pássaros que a querem devorar,

Sem se preocupar com tal ferocidade.

Quando se vê entre as flores,

Sente-se como uma delas,

Quando pousa suas asas,

Abrem-se qual janelas,

Carol adora a primavera,

Quando pode ver varias flores,

Vê com curiosidade suas colegas,

Ostentando outras cores.

Carol nunca se cansa,

Voa, voa sem parar,

Hoje Carol descobriu,

Um novo modo de olhar.

Pois o jardineiro Tomas,

Veio ao jardim coletar

Flores que estão secando,

Flores que estão morrendo,

E junto com as orquídeas,

Carol foi se escondendo.

Hoje Carol continua seu voar,

Num novo jardim,

Com novo jardineiro,

Seu pai se chama José,

Na terra era carpinteiro.