O perfume e a infância

Observando o solitário jardim,

Vi adolescer um jasmim,

Rosas perfumadas não se encontravam ali...

Girassóis e violetas se alojavam em forma de buquê,

Mas um vago sonho atormentava meu querer

E encontrar uma delicada rosa

Se tornará o motivo da minha história.

O vento soprou meu desejo

E no bico de um canário veloz,

Um solfejo...

Que provocou

E plantou.

Enfim, estava eu tão perto...

Mas arrancar, minha mãe decidiu: era o certo,

Gritei e chorei e o triste fim da rosa eu evitei...

Quando as folhas começaram a brotar a primavera venho anunciar:

Uma linda rosa iria desabrochar.

De repente minha mãe arrancará à bela rosa do quintal

Não pude ver esse ato brutal.

Foi quando minha prima Vera anunciou que no jardim,

brotará uma rosa perto de um jasmim

Sobre os espinhos minha mãe falou (como de costume)

Mas respondi que o motivo da rosa

Era o perfume.

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 23/01/2007
Reeditado em 12/02/2007
Código do texto: T356476
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.