A borboleta amarela

Era manhã de junho

O sol de outono bateu em cheio

Nas pétalas brancas da margarida.

No calor que fazia

Uma borboleta amarela

Quase da mesma cor do miolo da flor

Achou muito natural

Pousar por ali –

E as asas ficaram com ares de babados.

Naquela confusão

- De cores amarelas -

O vento arregalou

Uns olhos muito grandes

Que se deixou ficar sorrindo na margarida

Por um bom tempo.

Teresa Cristina flordecaju
Enviado por Teresa Cristina flordecaju em 07/06/2012
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