A princesa e lua.

A PRINCESA E A LUA

Por: Germano Gonçalves ©

Existia uma menina que toda a noite

Saía à rua saía para ver a lua.

Uma menina que não tinha nada,

Não tinha carinho, não tinha brinquedo,

Não tinha boneca e pouca felicidade.

Todo dia a fazer os deveres do lar.

Como toda menina tinha um sonho de princesa

Á noite saía pra ver a lua.

Pois dentro de casa se assustava

O rei chegava e com a rainha brigava.

A rainha ficava toda despedaçada

Como uma flor quebrada.

Mas o rei não ligava, sempre dizia:

- Aqui, as ordens são minhas!

A princesa ficava chateada, não queria briga.

Saía à rua pra ver a lua que era a sua única amiga.

Tanto que a via que pensou um dia!

Em pedir a lua trazer pra sua casa paz e harmonia.

Até que um dia saiu pra rua pra ver à lua toda sua.

Com certeza de vê-la toda brilhante

Observou que não tinha mais lua.

Cabisbaixa em frente ao seu portão parou, pensou...

O que fazer para que a lua voltasse.

Não queria entrar em casa.

Pois lá dentro a confusão continuava.

O rei bêbado estava a maltratar a rainha desamparada.

Por ali permaneceu, adormeceu não sonhou e acordou!

Ao dia clarear precisava entrar.

Tarefa doméstica lhe esperava.

A sua frente apareceu um menino que pra ela sorriu.

Então ela pediu:

- Traga-me a lua de volta se és príncipe.

O príncipe encantado prometeu dar-lhe a lua.

Para que ela abençoe sua família a parar com as brigas.

Entrou pra casa, ajeitou tudo, tudo no seu lugar.

A noite saiu à rua, saiu para ver a lua.

O rei e a rainha chegaram.

E saíram à rua, pois não encontraram a menina.

Viram a menina que toda sorridente olhava pra lua.

O rei e a rainha aproximaram – se.

E ficaram a ver a lua.

A menina recebeu uma boneca.

Carinho que causou um sentimento de prazer.

E a lua toda bela lá do alto cumpriu seu dever

Abençoou a família da princesa.

Que nunca mais tiveram desavença.

escritor concreto
Enviado por escritor concreto em 23/01/2015
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