A VASSOURA MALUCA


Destrambelhada, descabelada, amarelada.
Ela gosta de brincar, correndo a casa inteira
Vive a me aborrecer, adivinhe quem é?
Uma vassoura amarela mora no canto
Da Minha porta, pensa que é gente também.

Alguém na porta da rua bateu,
Será que foi o gato? O gato comeu!
A dona da casa vai até a porta, e olha.
E exclama: Tirando-me da faxina da casa, e agora!
Ela olha pelo olho mágico tem uma moça loura na porta.
Atrapalha-se, pois a vassoura não larga,

Ah! Que pena! Essa vassoura pensa que é gente!
Correndo também, toda desajeitada, atrapalhando-me
A Andar, uma vassoura teimosa, jogando-me no chão.
Reclamo: essa vassoura maluca me persegue. Vou me vingar!

A malvada dona da casa adora uma limpeza.
Pega a danada, fazendo-a trabalhar.
Ela se vinga da vassoura, amarela, pálida.
Que pensa que pode comandar a casa sozinha
Ah!Essa não! Quem manda na casa,

Não tem coração, faz a pobre vassoura
Trabalhar sem compaixão, caiu no chão.
Bateu no meu pé, correndo com dor, a dona
Da casa atende à porta, beijando a sobrinha
Que veio visitar, trazendo um convite, que vai se formar.
Deixando a vassoura no canto, outra vez que malvada!

Triste e olhando, a vassoura fica escondida, calada, chorando...
A dona da casa, tomando café, biscoito e torrada,
Conversando, rindo, pois ela vai passear, a vassoura vai
Continuar, atrás da porta, escondida esperando uma mão, boba.
para varrer, cansar e se exaltar até não agüentar... Fim
Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 11/07/2007
Reeditado em 29/07/2007
Código do texto: T560885