A Mentira é Daltônica e Obesa

Por vezes, enganou-me, e isso não quero mais!

Agora, prefiro acreditar no poder do seu perfume

Bem verdade, que teus olhos brilham de forma fugaz

Bem verdade, que torno-me um tolo ante inexplicável lume

Quando tu mentes de forma atroz e traiçoeira

Forja dentre todos os sorrisos...o mais puro

Capricha na dose de Carolina Herrera

E forra nosso leito com bastante sussuro

Deixei a porta de entrada da verdade aberta

A luz verde da confiança sempre acesa

Porém, não entraste na residência certa

Daltônica não enxerga,e pela porta não passa pois é obesa

" A mentira é gorda, cega e horrorosa..."

Dosvaikonwski, e minha tia avó

Marcelo Lopes
Enviado por Marcelo Lopes em 17/04/2008
Reeditado em 29/04/2009
Código do texto: T950302