UMA TARDE DE FOLHAS SOLTAS E VENTO A CANTAR.



Mais um dia se finda,
O sol acaba de lançar sobre a terra,
Seus últimos raios dourados,
E as cores dos crepúsculos,
Começam a tomar conta da natureza,
Deste universo grandioso,
Onde em um cantinho solitário,
Há um coração que também já é tarde.
Lá fora, o tapete de folhas amareladas
Correm ao sabor do vento frio do anoitecer.
Dentro do meu coração já é noite querido.
Dentro do meu coração, só frio e solidão.
Só uma coisa me aquece: você.
Sua lembrança e esta saudade sua.
Ter saudade também é viver.
Ter saudade também é primavera,
No meu coração que vive no inverno.
Por isto eu te peço querido;
Quando andares em tardes frias,
De folhas soltas e vento a cantar,
Pisa com cuidado, pisa com carinho,
Porque em uma das folhas,
Soltas a vagar pelas calçadas,
Leva o amor que te dedico.
E assim ao sabor do vento,
Ela ira cantando uma canção de amor,
Que vivera enquanto houver tardes frias,
E folhas soltas a voar,
Embaladas pela canção do vento,
No anoitecer.

SALVADOR 30/12/2008.
DOCE VAL.