Feridas da Alma

Urge dentro do meu ser a moléstia do passado

Encroada na derme já eternecida pela meia idade

Procuro no escuro minha vaidade já um tanto cansada

Pelas dores no peito esfalecido,porém não emudecido.

Retrospectar as experiências vividas e muitas vezes mal resolvidas,

Mas que deixou o olfato da plenitude da realidade

De um ser que aprendeu com a dor o sentido do prazer

Nos pequenos lhames intrínsecos do ser.

O coração endurecido por vezes grita a agonia de viver

De simplesmente ser e não querer ter,

E sem menos esperar encontra a verdadeira Felicidade dos pobres mortais, que ainda urge na ânsia de encontrar, o que tão perto de sí está.

Emoldure o passado

Decore o presente

O que passou é passado

O que restou é a gente!

Lucimeiri
Enviado por Lucimeiri em 30/05/2006
Código do texto: T166161